Alexis Carrel
FAMOSO MÉDICO, CIRURGIÃO E BIÓLOGO FRANCÊS, LAUREADO
COM O PREMIO NOBEL DE MEDICINA EM 1913. QUE SE CONVERTEU AO CATOLICISMO AO
PRESENCIAR EM LOURDES O MILAGRE QUE ORA NARRAMOS
Um dos protagonistas do milagre que vamos narrar é o
eminente médico-cirurgião francês, e grande pesquisador no campo da biologia,
Aléxis Carrel. Ele foi laureado com o premio Nobel de 1913. Ele era um homem sem
Fé.
Herdara de sua família a Fé Católica, mas os estudos
feitos em ambiente positivista o haviam feito tornar-se um agnóstico. Somente
aceitava o experimental como certo.
Mas, apesar disso, Carrel é um homem reto e que não
quer trair a Verdade. Ele ouve falar dos milagres de Lourdes e diz: “A cura
repentina de uma moléstia orgânica, a reconstituição de uma perna quebrada, a
cura instantânea de uma luxação congênita, o desaparecimento de um câncer, se
tudo isso fosse constatado… levaria a aceitar a interferência de um Poder
Sobrenatural”.
É com esta disposição de reverência à Verdade, que
Carrel parte de Lyon – onde visava uma cadeira na Faculdade de Medicina
substituindo um médico que, na última hora se vê impedido de acompanhar uma
peregrinação lionesa a Lourdes , prestando seus serviços clínicos aos
doentes. Vai em lugar do colega, curioso por verificar, nessa oportunidade que
se lhe oferece risonha, o que há de sério em tudo o que se propala da famosa
cidade das aparições de Nossa Senhora.
Sob sua responsabilidade viajam trezentos enfermos, entre os quais está Maria Bailly, jovem de vinte e dois anos, que precisou, logo na partida do trem, do seu socorro. Seu estado é grave.
Sob sua responsabilidade viajam trezentos enfermos, entre os quais está Maria Bailly, jovem de vinte e dois anos, que precisou, logo na partida do trem, do seu socorro. Seu estado é grave.
Em Lourdes , a padecente é internada no hospital de
Nossa Senhora das Dores, sala da Imaculada Conceição, reservada aos enfermos de
maior gravidade. Por causa de uma piora, acode-a o Dr. Carrel que, depois de
examiná-la demoradamente, diagnostica: “É uma peritonite tuberculosa no seu
último período… pode viver alguns dias ainda, mas está
perdida”.
Trava-se então ligeiro diálogo entre a enfermeira e
Carrel em que transparece o estado crítico da paciente.
A enfermeira pergunta:
“Dr. podemos levá-la às piscinas? Ela disse-me que
fazia questão de ser banhada, pois para isso é que tinha
vindo”.
Antes de responder Carrel pede a opinião de um colega
de Bordéus.
“É a agonia. Ela pode morrer no
caminho”.
Insiste a enfermeira:
“Essa jovem não tem mais nada a perder. Seria cruel
recusar-lhe a suprema felicidade de ser conduzida à
Gruta”.
“Pois bem, afirma Carrel, vou
acompanhá-la”.
E voltando-se para os colegas
presentes:
“Vamos tentar o impossível prodígio: a ressurreição
de uma morta. O dilema é formal: a morte ou o milagre. Se esta se curar, creio
no milagre”.
Tamanha é a certeza que tem Carrel da morte iminente
de sua cliente e de que por conseguinte, força nenhuma é capaz de
salvá-la!
Mas quando a desenganada entra na piscina, a
compaixão de Carrel, sentado defronte da piscina das mulheres, é tanta que, sem embargo, arranca do fundo de sua alma esta prece
emocionante:
“Ó Virgem Maria, se não és um mito criado pelos nossos
cérebros, curai essa jovem que, realmente sofreu demais, e fazei que,
reencontrando-a viva na saída da piscina, eu possa crer”.
Imergir a moribunda na água não é possível às
enfermeiras que por esta razão contentam-se em aplicar-lhe algumas loções que
provocam dores atrozes. Da piscina levam-na para a Gruta. Carrel diz às
enfermeiras:
“Se precisarem de mim, estarei
lá”.
De fato, mais alguns instantes e Carrel chega à Gruta
onde estava seu colega de Bórdeus. Depois de fitar demoradamente aquela que
ambos julgavam agonizante, Carrel fala para o colega:
“Veja nossa doente, não lhe parece que está
melhorando?”
“Quase nada… se é que não está morta”. “Todavia”,
observa Carrel, “as pulsações baixaram e a respiração
também”.
“Sem dúvida, é o fim” – observa o médico de
Bórdeus.
Carrel, porém, não sai de perto da
infeliz.
Fica observando-a sem saber se sairá dali com vida.
Mas, poucos momentos depois, surgem transformações físicas surpreendentes: o
ventre abaulado baixa, indício de desaparecimento de tumefação, o coração retoma
a regularidade de seu ritmo, as orelhas, as mãos e o nariz apresentam sinais de
calor. Não é a vida que torna contra todas as desesperanças? Num dado momento,
Carrel interroga a cliente:
“Como se sente?”
“Muito bem. Não muito forte ainda…” e suspirando de
felicidade: “sinto que estou curada”.
Carrel assistira ao milagre. Corre ao Gabinete médico
para contar o fato ao Dr. Boissarie, Este ao ouvir sua narrativa lhe diz que, em
Lourdes , todos os
cânceres, as tuberculoses, os tumores desaparecem. E que a “peritonite
tuberculosa” não será a primeira.
Fica combinado que no dia seguinte a moça será
examinada. Indo ao hospital, à noitinha do mesmo dia, Carrel submete-a a
meticuloso exame e constata que não havia nenhum vestígio do mal que a
acometera.
Carrel se emociona. Tem a impressão de ter recebido
uma pancada na cabeça. Treme. Passam outros médicos por ali e ele diz que ela
parece curada e pede que eles a examinem.
Durante o exame ele reflete: “é certo que o seu
estado geral era extremamente grave. Ela está curada. E o milagre… O grande
milagre… Se verdadeiramente é um milagre, impossível não admitir o Poder
Sobrenatural”.
Acabado o exame de seus colegas, Carrel pergunta-lhes
se eles haviam achado alguma coisa. E eles respondem que não haviam achado
absolutamente nada. Que ela estava curada.
“É uma cura que não se pode explicar por meios
naturais”, pondera um dos médicos.
“É um grande milagre”, reforça um médico italiano aparecido em pleno exame.
Daí em diante, Aléxis Carrel não será mais o mesmo; acredita em Deus. Acredita na Santíssima Virgem, e também acredita no Sobrenatural. Para ele, a Virgem deixou de ser ummito criado pela credulidade
popular. Quando perguntam a ele qual a causa do milagre, ele responde sem
pestanejar que é a Virgem Maria que age diretamente, por um fenômeno
sobrenatural. E ele vê a acção d’Ela também na obra de Lourdes , ele vê que Ela age ao
ser invocado o Seu Maternal Auxílio. Quando ele volta para a Faculdade de Lyon, começam a perguntar-lhe
acerca da moça.
“É um grande milagre”, reforça um médico italiano aparecido em pleno exame.
Daí em diante, Aléxis Carrel não será mais o mesmo; acredita em Deus. Acredita na Santíssima Virgem, e também acredita no Sobrenatural. Para ele, a Virgem deixou de ser um
“Que é feito de sua jovem enferma?”. “Está
curada”.
“Curada??? Como ???”
“Subitamente. Completamente curada. Acabo de
constatá-lo”.
“Que aconteceu?”
“Lourdes ”.
E diante dos risos que os médicos incrédulos davam, ele diz que quando se haviam esgotado todos os recursos humanos, buscou-se o auxílio de Nossa Senhora. Não lhe deixam terminar e dizem a ele que com suas novas idéias não haveria lugar para ele na Faculdade.
E diante dos risos que os médicos incrédulos davam, ele diz que quando se haviam esgotado todos os recursos humanos, buscou-se o auxílio de Nossa Senhora. Não lhe deixam terminar e dizem a ele que com suas novas idéias não haveria lugar para ele na Faculdade.
Que resta a Carrel? Ele vai para os Estados Unidos e
adquire notoriedade mundial com suas pesquisas sobre sutura dos vasos
sanguíneos, ganhando o Prêmio Nobel de medicina de 1913.
Ao morrer em novembro de 1944, reconfortado pelos
Sacramentos da Igreja, ele exclama: “É na hora da morte que se sente o nada de
todas as coisas. Conquistei a fama. No mundo, falam de mim e de minhas obras:
Mas diante de Deus, não passo de uma criancinha, de uma pobre
criança”.
do blog Polêmicas à Parte
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